Tropa 2, enfim visto...
Assistimos no último fim de semana Tropa de Elite 2, graças ao presente do querido amigo Ricardo da Laila, valeu mesmo. Estávamos com saudade de assistir um bom filme nacional, ainda mais nós que gostamos muito do cinema produzido no Brasil nos últimos 15 anos.
Estávamos num dos momentos saudosos que todos os imigrantes veteranos passam, principalmente nesse inverno que teima em não ir embora. Bate aquele banzo e a gente só enxerga os defeitos daqui e as qualidades da pátria-mãe.
É impossível ver esse filme sem comentar. É um baita choque de realidade e a gente se lembra imediatamente dos porquês das coisas. É impressionante olhar os personagens e não perceber a semelhança (que não é mera coincidência) com governadores, secretários e deputados que conhecemos (e não necessariamente apenas do Rio).
É muito do que li no 1808 (do Laurentino Gomes), de como a nossa polícia foi criada e óbvia constatação que a manutenção do status quo é a máquina de votos do caras que se locupletam no poder. Não é questão de direita e esquerda, é uma questão cultural mesmo, mais que educacional. Só uma revolução pra mudar rapidamente.
Filmaço mesmo. Tão obrigatório quanto o primeiro e Cidade de Deus. O José Padilha tem que cumprir a promessa de fazer um filme sobre o congresso nacional. Seria ainda melhor...
Aquele Abraço!
Estávamos num dos momentos saudosos que todos os imigrantes veteranos passam, principalmente nesse inverno que teima em não ir embora. Bate aquele banzo e a gente só enxerga os defeitos daqui e as qualidades da pátria-mãe.
É impossível ver esse filme sem comentar. É um baita choque de realidade e a gente se lembra imediatamente dos porquês das coisas. É impressionante olhar os personagens e não perceber a semelhança (que não é mera coincidência) com governadores, secretários e deputados que conhecemos (e não necessariamente apenas do Rio).
É muito do que li no 1808 (do Laurentino Gomes), de como a nossa polícia foi criada e óbvia constatação que a manutenção do status quo é a máquina de votos do caras que se locupletam no poder. Não é questão de direita e esquerda, é uma questão cultural mesmo, mais que educacional. Só uma revolução pra mudar rapidamente.
Filmaço mesmo. Tão obrigatório quanto o primeiro e Cidade de Deus. O José Padilha tem que cumprir a promessa de fazer um filme sobre o congresso nacional. Seria ainda melhor...
Aquele Abraço!